sábado, agosto 07, 2010

Era uma vez...

mais um lindo dia de sol na grande metrópole. Claro que não, pq a metrópole só tinha períodos de sol, nunca um dia inteiro. Mas aquele estava estranhamente ensolarado, brilhante, devia ser o previsível contraste do interno tempestivo, e blá, blám, blá, n outras frases feitas, já ditas... etcs afins. A tormenta nunca acabou... as nuvens que passavam naquela velocidade de filme de terror, sabe, mais devagar, e depois umas ondas de rapidez, uns rodopios... uma tristeza pela crônica da morte anunciada... O encontro, daquele mesmo modo do qual tirávamos tanto sarro, "meus olhos parados nos seus e o mundo em suspenso", sem os rodopios, menos, menos. Uma prévia de tudo que poderia ser mas não seria e o soco no estômago... que revirou, nunca mais parou e só Deus sabe o que realmente causou. O nó na garganta, que nunca se desfez. O aprendizado da vida no automático se desenhando. O ônibus e o primeiro adeus. Toda uma avenida tão amada inundada de dor. Vários outros fins e uma certeza dando o fim total. O último fim e nunca mais o sol foi o mesmo, nem com os desvarios, os delírios, os devaneios e afins de toda uma vida...

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