sábado, janeiro 29, 2011

4 Shared

Dia desses tava vendo meus emelos, uma note do 4shared, ia perder a conta, blá, blá, blá, fui lá, fiquei fuçando e me lembrei de uma noite Caetanística, ainda bem que as achei:

Vampiro

Eu uso óculos escuros pras minhas lágrimas esconder
E quando você vem para o meu lado, ai, as lágrimas
começam a correr
E eu sinto aquela coisa no meu peito
Eu sinto aquela grande confusão
Eu sei que eu sou um vampiro que nunca vai ter paz no
coração
Às vezes eu fico pensando porque é que eu faço as
coisas assim
E a noite de verão ela vai passando, com aquele seu
cheiro louco de jasmim
E eu fico embriagado de você
Eu fico embriagado de paixão
No meu corpo o sangue não corre, não, corre fogo e
lava de vulcão
Eu fiz uma canção cantando todo o amor que eu sinto
por você
Você ficava escutando impassível e eu cantando do teu
lado a morrer
E ainda teve a cara de pau
De dizer naquele tom tão educado
"Oh! pero que letra más hermosa, que habla de un
corazón apasionado"
Por isso é que eu sou um vampiro e com meu cavalo
negro eu apronto
E vou sugando o sangue dos meninos e das meninas que
eu encontro
Por isso é bom não se aproximar
Muito perto dos meus olhos
Senão eu te dou uma mordida que deixa na sua carne
aquela ferida
Na minha boca eu sinto a saliva que já secou
De tanto esperar aquele beijo, ai, aquele beijo que
nunca chegou
Você é uma loucura em minha vida
Você é uma navalha para os meus olhos
Você é o estandarte da agonia que tem a lua e o sol do
meio-dia

Louco por você

TUDO O QUE RESSALTA QUER ME VER CHORAR
LOUCO POR VOCÊ
NADA ESQUECE DE ARMAR UMA LÁGRIMA
QUE ÀS VEZES VEM BATER
NA CARA
ONDA DO MAR
ATÉ GRITAR DE
FELICIDADE
TARDE CINZA, LÁGRIMA PRISMÁTICA
LOUCO POR VOCÊ
COR MULTIPLICADA, SOM, PALAVRA MÁ
PORQUE NÃO SEI DIZER
SAIBA
DIGA VOCÊ
AGORA É TARDE
FELICIDADE
VEM

Tá certo que tá em grandúsculo, mas fiquei com pregui de reescrever... que é um verbo bastante interessante...

A little bit of morbidez...

Aquele olhar nunca chegava... também, a janela era muito grossa, o vidro dava distorções na imagem, como poderia saber exatamente pra onde o olhar se dirigia? Ainda não tinha passado pela cabeça abrir a janela - olha que perigo, um contato praticamente físico, apenas alguns metros separando onde existiram quilômetros...
Preferia a segurança cômoda, fria e torturante da janela, com seu vidro de óculos de míope, que fazia as vezes da cegueira funcional desejada...
Que saudade da coragem suicida dos vinte anos... que saudade das janelas abertas, e que se danassem as chuvas, os insetos... que saudade do que não foi... ou de você?

domingo, janeiro 02, 2011

História em músicas...

Nuss, tou com essa na cabeça dum tanto... Preciso me perdoar, apesar de isso passar pela certeza do perdão alheio... que merda...

Doublé De Corpo

Eu não reconheço mais
olhando as fotos do passado
o habitante do meu corpo,
este estranho dublê de retratos
Talvez até eu já vivesse
em algum corpo emprestado
Esperando só por você
pra reunir meus pedaços

Foi tanta força que eu fiz por nada,
Pra tanta gente eu me dei de graça
Só pra você eu me poupei

Será que o tempo sempre disfarça,
Tomara um dia isso tudo passa
Desculpa as mágoas que eu deixei

Eu já dei a outra alma
aos bruxos e vampiros
Eu quero que eles façam a festa
enquanto eu me retiro
Só você sentiu por mim
o que nem eu sentiria
Você foi o meu escudo
e eu a própria covardia

Se você ainda acreditar,
eu prometo dublar seu corpo
Te proteger,
te poupar das dores,
Te devolver o amor em dobro
Não se ama, amor, em vão